Aulas e Zombarias
Rio de Janeiro, 07 de Novembro de 2000.
A historia é escrita pelos vencedores. Engraçado porque parece que a maioria escreve muito mal e com uma elegância suína.
A impressão inicial para qualquer sujeito de bom senso é que o dicionário dessas virtuosas pessoas parece composto apenas de neologismos covardes, expressões sazonais de pouca significação e adjetivos tão artificiais quanto seios de atrizes pornôs norte-americanas. O conhecimento genuíno é praticamente descartado nas observações pouco preocupadas em contar fatos. Escalas assustadoras aparecem com erros de coesão e coerência que se contorcem como strippers com muita cocaína no que resta de suas massas cinzentas.
A aceitação desses discursos oficiais não seria possível ou plausível, sem a nossa famosa barriga de chopp da ignorância empurrando a mesa das escolhas. Ou o prazeroso cigarro mentolado do conformismo nos beiços fedorentos da galerinha pseudo-livre. Já é rotina vendar os olhos para problemas sérios e inumanos que esse vocabulário campeão de asneiras desmedidas gera para os descendentes dos derrotados.
Os vencedores já ficam com as glórias, os títulos e posses que acabam por ludibriar muitos espíritos nobres. Ora que, depois da carnificina, do esculacho, das trocas carinhosas de favor e das políticas bélicas ainda insistem orgulhosamente em registrar suas peripécias? Quanta arrogância cabe nessa caixa de vidro que alguns chamariam de ego? E o que não cabe, vai para onde? Tudo isso é para dar às turbas moribundas (ou que sobrou delas) uma cartilha de obediência? Ficaríamos chateados demais se de repente o mero esboço das tramóias e falácias que preenchem a história caísse em nossas mãos?
Como seria a degustação desse milk-shake de bosta?
Para onde foi tudo que VOCÊ já ENGOLIU desde seu nascimento?
Como fica com ESSA PORRA TODA espalhada no chão?
Cordialmente,
Zeca
segunda-feira, 26 de maio de 2008
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